sábado, 29 de novembro de 2008

DOR



Oh dor! hoje não paraste de navegar
Neste Mar de feridas adormecidas
Oh dor! porque não me deixas tu apagar
Recordações de mágoas tão doridas.


Lágrimas, fizeste correr sem ninguém ver
Ocultas em sorrisos, que fazem viver
Janelas da alma ,não queiram entender...!
Razão porque não conseguem elas correr.

No fundo do meu ser quero parecer
Imune, distante. Não quero padecer.
Agora chega...! porto não irei mais dar

Mar, não mais irás tu ter, para navegar.
Teus remos, às feridas não irão chegar
Teu barco em mim,não me fará mais chorar.

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